Gigante do segmento, Johnson Controls está promovendo o lançamento oficial da sua Escola de Refrigeração industrial, em Sorocaba. O curso ministrado para as primeiras turmas tem foco em segurança, monitoramento, controle e manutenção das condições dos equipamentos e sistemas de refrigeração.

Realidade em todo o mundo, a falta de mão de obra especializada desponta com um desafio de difícil solução também no Brasil – de acordo com estudo recente da ManpowerGroup, o país ocupa a nona posição entre os que mais sofrem com falta de qualificação, com a indústria no terceiro lugar entre os setores mais afetados.

No segmento de refrigeração industrial, de acordo com dados da Johnson Controls, dona das mais avançadas tecnologias do setor e proprietária das marcas Frick, Sabroe e York, esse obstáculo tem impactado principalmente as áreas de operação, manutenção, engenharia e confiabilidade.

Impacto da especialização em refrigeração industrial nas organizações

Na prática, a falta de qualificação tem resultado em prejuízos, alguns deles atingindo a casa dos milhões. “Houve um caso em que um cliente, por desconhecimento, fez uma limpeza no sistema frigorífico utilizando solvente à base de água. Isso deixou resíduos que contaminaram severamente todo o sistema. Os custos para solução ultrapassaram R$ 1 milhão” para abertura e limpeza adequada dos componentes, substituição da carga de fluido refrigerante e óleo, detalha Adhemar Magrini Liza, Diretor de Refrigeração da Johnson Controls para a região sul da América Latina.

Em outra ocorrência, relembra o executivo, o cliente realizou uma ligação errada no circuito de lubrificação e deixou de fazer os testes preliminares de segurança operacional. O resultado foi uma falha de lubrificação de severos dados ao compressor recém revisado e prejuízo de direto de cerca de R$ 40 mil e parada de produção não mensurada pelo cliente.

“É comum tomarmos ciência de concentração errônea de produto anticongelante em solução de água gelada, causando sobrecarrega dos equipamentos de refrigeração e contribuindo para o aumento do consumo/desperdício de energia no atendimento da demanda de refrigeração”.

“Também é muito triste saber que alguns operadores e mantenedores de sala de máquinas se acidentam por desconhecer ou negligenciar os riscos da operação, principalmente com amônia (comum em circuitos frigoríficos industriais)”

Johnson Controls promove o lançamento oficial da Escola de Refrigeração industrial

Para fazer frente a essa situação, a Johnson Controls acaba de reativar as atividades da escola de refrigeração que mantém em Sorocaba, interior de São Paulo. Voltado a profissionais de todo o país, o curso, composto de dois módulos de 40 horas cada, tem como foco as boas práticas para o monitoramento, controle e manutenção das condições operacionais dos equipamentos e sistemas de refrigeração industrial.

Ao oferecer este treinamento aos profissionais da área, o objetivo da Johnson Controls é contribuir para que os clientes operem com segurança e alcancem o máximo de performance e vida útil dos equipamentos de refrigeração industrial”, finaliza Liza.

No Brasil, a empresa conta com uma fábrica, localizada na cidade de Sorocaba, que abastece toda a América Latina e até outros continentes, seguindo normas altamente difundidas e reconhecidas no mercado, como ISO9001, ISO14001, OHSAS 18001, ASME U e National Board (NB).

Mais informações sobre produtos, serviços e soluções de refrigeração industrial da Johnson Controls estão disponíveis em https://www.johnsoncontrols.com/pt_br/refrigeracao-industrial.